A plagiocefalia corresponde a um crescimento assimétrico da cabeça do bebé. O crânio começa a crescer de forma oblíqua levando a que, visualmente, a cabeça do bebé pareça um pouco torta.

Para os bebés mais pequenos, a melhor forma de se identificar se o bebé tem uma plagiocefalia é com o bebé deitado, a “olhar para o teto” e o avaliador sentado à cabeça do bebé a segurar a sua cabecinha. Nessa posição, conseguimos ver se existe uma zona mais plana a nível posterior, o nível das orelhas do bebé e a forma da testa do bebé. Nos bebés mais crescido, essa avaliação pode ser feita com o bebé sentado com o avaliador a observar o topo da cabecinha.

Na plagiocefalia, existe na parte mais posterior da cabeça do bebé uma zona mais plana e menos redonda. Quando comparamos a zona mais posterior à direita e a zona mais posterior à esquerda da cabeça do bebé, notamos que não são iguais e que não têm a mesma forma. Quando apenas identificamos essa assimetria posterior podemos pensar que estamos perante um nível I de plagiocefalia.

De seguida, devemos observar a posição das orelhas. Em caso de plagiocefalia, o lado da zona posterior mais plana frequentemente apresenta uma orelha um pouco mais anterior (mais para a frente). As orelhas do bebé vão encontrar-se uma um pouco mais à frente e a outra um pouco mais atrás. Quando encontramos aplanamento posterior mais esta assimetria de posicionamento das orelhas, podemos pensar que estamos perante um nível II de plagiocefalia.

Após avaliarmos as orelhas devemos observar a testa do bebé. A testa do bebé deve ser curva e redonda. Caso se identifique uma zona mais anterior do que a outra, com a testa de um lado mais para a frente do que a do outro lado, caso essa assimetria venha acompanhada de alterações do posicionamento das orelhas e uma zona posterior da cabeça do bebé menos redonda, é porque provavelmente estaremos perante um nível III de plagiocefalia.

Existe um nível IV de plagiocefalia. No nível IV de plagiocefalia, para além de se identificar uma zona posterior menos redonda, as orelhas em posição desigual e a testa assimétrica, observamos que a cara do bebé também é assimétrica. Caso a cara do bebé esteja assimétrica, com um olho maior do que o outro, uma bochecha maior do que a outra e/ ou outro tipo de assimetria, é porque, provavelmente estamos perante um nível IV de plagiocefalia.

Estas condições devem ser devidamente avaliadas e tratadas por um osteopata com experiência em pediatria. Se o seu filho/ sobrinho/ neto/ educando apresentar uma plagiocefalia fale com os cuidadores do bebé, com o médico acompanhante e agende aqui a sua consulta de osteopatia pediátrica.

Representação de um antes e depois de uma sessão de osteopatia pediátrica num bebé de 2 meses e meio com plagiocefalia, e cujos pais seguiram todas as indicações fornecidas.

 

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