[vc_row][vc_column][vc_column_text]A voz é o principal instrumento de comunicação humana. É através dela que a maioria de nós se expressa e comunica com os outros. Contudo, quando pensamos em alterações na voz, remetemo-las facilmente para as alterações de voz nos adultos, desvalorizando que também as crianças podem ter perturbações da voz.

Estudos demonstraram que a prevalência de alterações vocais na infância é de 6% a 38%, sendo que destas, 92% podem ter sido originadas do comportamento vocal inadequado (Ramos, Souza, & Gama, 2017).

As perturbações da voz (Disfonia) poderão surgir em crianças que:

  • Gritam constantemente;
  • Falam muito tempo sem descansar;
  • Falam enquanto praticam algum desporto;
  • Falam sempre muito alto;
  • Bebem pouca água (e, por isso, têm falta de hidratação no organismo);
  • Frequentam coros ou teatros infantis sem orientação vocal especializada.

Contudo, é importante perceber e acompanhar a voz da criança ao longo do seu crescimento, de modo a compreender se de facto a sua voz se manteve sempre igual ou se se foi modificando ao longo do tempo.

É crucial não desvalorizar as alterações de voz na criança!

Se o seu filho, ou alguma criança do seu meio, apresenta algum destes sinais deve procurar um Terapeuta da Fala:

  • Rouquidão persistente superior a 10 dias;
  • Faz esforço ou sente desconforto ou cansaço ao falar;
  • Tem uma voz “áspera”;
  • Tem dificuldade em cantar determinadas notas;
  • Pigarreia com frequência;
  • Apresenta uma voz “anasalada” (fala “pelo nariz”);
  • Fala demasiado rápido;
  • Fica sem ar no final das frases.

 

Não hesite! Procure a ajuda de um profissional.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]