[vc_row][vc_column][vc_column_text]De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a Covid Longa diz respeito a uma condição clínica que pressupõe a presença de pelo menos um sintoma que se desenvolveu durante ou após uma infeção por covid-19, e que persiste pelo menos durante dois meses após os pacientes recuperarem da infeção aguda, e que não pode ser explicada por outro diagnóstico.

Os sintomas mais comuns são a fadiga/exaustão extrema, falta de ar (dispneia), problemas de memória e concentração (nevoeiro mental), dor ou aperto no peito, dificuldade em dormir, palpitações cardíacas, dor muscular e/ou articular, tonturas, zumbido e dor nos ouvidos.

Os estudos sobre o impacto da Covid Longa ainda são escassos, no entanto, estima-se que 1 em cada 10 pessoas sofre desta condição, independentemente de terem estado hospitalizadas com Covid aguda ou de terem recuperado da doença em casa, afetando tanto pessoas novas como mais velhas, sendo que as crianças experienciam os sintomas de forma similar aos adultos, com aproximadamente a mesma frequência.

A definição de COVID Longa não reúne ainda consenso internacional, sendo um conceito em constante atualização, na medida em que acompanha a evolução da compreensão dos efeitos da covid-19. No entanto, há evidência crescente de que é uma condição comum e incapacitante, com envolvimento multissistémico[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]