[vc_row][vc_column][vc_column_text]Tudo começa por um processo de artrose do joelho que se vai instalando com o tempo, a dor aumenta, a incapacidade para o dia a dia vai-se fazendo notar, até que chega a um ponto sem retorno: a decisão por colocação de uma prótese.

Este processo pode ser retardado o mais possível com alguns cuidados, nomeadamente a realização de tratamentos de Fisioterapia, uso de calçado adequado e prática de exercício físico. No entanto, em muitos casos, mesmo com todos estes cuidados, o processo de envelhecimento e desgaste articular já está de tal forma avançado que não é possível evitar a prótese. Esta decisão não pode ser considerada um momento de fim de linha, ou como algo negativo, mas sim como um “renascimento” de uma articulação que estava no seu fim.

Quando se aborda todo o processo de colocação de uma prótese do joelho, podemos dividi-lo em 3 momentos, todos eles de extrema importância e em que cada um deles tem um papel fundamental no prognóstico de recuperação da prótese: fase pré-operatória, cirurgia e fase pós-operatória. Esta última fase pode ainda ser dividida em 2 fases, pós-operatório imediato (1º mês) e pós-operatório a longo prazo.

A fase pré-operatória, já é apresentada em muitos estudos, como uma fase fundamental para uma boa recuperação no pós-cirúrgico. Dizem os estudos que quanto melhor o grau de funcionalidade do joelho antes da cirurgia, melhor o prognóstico. Ou seja, um joelho que vá ser submetido à colocação de uma prótese e apresente níveis de força muscular e amplitude articular melhores, apresenta uma maior probabilidade de uma melhor recuperação do que um joelho que chegue ao momento da cirurgia com grande défice de força muscular e limitação das amplitudes. Aqui, entra o papel fundamental da Fisioterapia e do Exercício Físico Adaptado nesta fase, que é ainda muitas vezes esquecida mesmo até por alguns profissionais de saúde envolvidos no processo.

A cirurgia por sua vez também tem um papel fundamental no prognóstico, uma vez que a complicações que podem vir da mesma, o tipo de abordagem utilizada e o tipo de prótese, têm consequências diferentes na fase pós-operatória.

Nesta (fase pós-operatória), se assumirmos a divisão em 2 momentos, o momento do pós-operatória imediato é o “momento” de todo este processo! A carga precoce, o trabalho da mobilidade e força dentro dos limites permitidos e a recuperação da extensão completa do joelho vão ser a chave de todo o processo de recuperação, uma vez que evitará a instalação da síndrome de imobilidade e outras sequelas que se tornarão difíceis de reverter no pós-operatório a longo prazo. Deste modo, na fase pós-operatória imediata é imprescindível o início de intervenção de Fisioterapia, não sendo benéfico que fique a aguardar 1 ou 2 meses para iniciar a reabilitação.

Na fase pós-operatória a longo prazo, salienta-se a continuidade do processo de recuperação pós-cirurgia, mas também toda a adaptação do estilo de vida à nova condição clínica. Os cuidados abordados no início que evitariam a colocação da prótese, surgirão novamente nesta fase de modo a manter os níveis de funcionalidade da prótese do joelho e evitar o seu desgaste precoce. Ao contrário do que acontece na maioria das vezes, a reabilitação não termina quando se tem alta da Fisioterapia ou alta médica, é fundamental manter um nível de atividade física que permita manter este novo joelho operacional.

 

Se quer evitar uma prótese do joelho, não espere, faça Fisioterapia!

Se não conseguiu evitar a prótese e já tem a cirurgia marcada, não espere, faça Fisioterapia!

Se foi submetido a uma prótese do joelho, não espere, faça Fisioterapia!

E em todos estes momentos, mexa-se pela sua saúde e pela saúde do seu joelho.

Agende os seus tratamentos pré ou pós-operatório connosco![/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]