[vc_row][vc_column][vc_column_text]Efetivamente sim, é considerada uma variação do desenvolvimento típico sendo a prevalência de aproximadamente 5% em crianças saudáveis, mas esta considera-se anormal se persistir após os 2/3 anos. Neste tipo de marcha, observa-se a falta de apoio do calcanhar no solo, podendo a criança andar 100% do tempo em pontas ou ser variável durante um percurso de marcha.
Quando as crianças adquirem a capacidade de ficar na posição de pé e realizar alguns passos, vão construindo, de forma gradual, uma melhor relação de todo o pé, e vão assumindo algum apoio do calcanhar por volta dos 2 anos mas só por volta dos 5 anos é que os movimentos dos pés são mais seletivos e se observa o apoio do calcanhar seguido do restante apoio do pé.
É importante estar atento aos sinais de desvio da marcha típica considerando que esta pode ser consequência de problemas neurológicos como: paralisia cerebral, distrofia muscular, espetro autista, atraso do desenvolvimento motor, entre outros ou problemas músculo-esqueléticos como: pé equino, etc., e a identificação precoce permite orientar a avaliação e o diagnóstico para facilitar a intervenção.
Relatos científicos recentes revelam que em crianças com desenvolvimento típico, há uma relação entre o caminhar com os pés em pontas com a fraqueza generalizada dos membros inferiores e a limitação de amplitudes do pé, nesse sentido é importante reconhecer precocemente esta forma heterogénea de marcha e procurar ajuda de um fisioterapeuta especializado em neurodesenvolvimento e de toda a equipa multidisciplinar.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]